quarta-feira, 24 de novembro de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ciclos



Tenho medo
                   não conheço
                                            te amo
                              se afasta
                   te estranho
te esqueço.(?) 


só o que não sei é como e, nem se quero

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Louco, assim disse a maioria

Hoje, a loucura é mais um ponto de vista do que uma doença propriamente dita.
A sociedade impõe certos padrões de normalidade que foram estabelecidos por convenção. Aquele que age ou pensa de maneira que não esteja de acordo com a maioria é considerado louco.
Durante a história temos exemplo de diversas personalidades que foram consideradas loucas por fugir dos padrões pré-impostos pelo mundo. E por fugir a essa conceito de normalidade, sofreram preconceito.  Como é o caso do cantor e compositor baiano Raul Seixas. Ele foi considerado, por muitos, com sendo louco devido a suas atitudes, pensamentos e canções que fugiam do comum.  O cantor compôs diversas musicas a respeito da loucura como sendo um estado normal e o normal, que seria a normalidade convencional aceita pela grande maioria, como sendo a anormalidade. Como, por exemplo, a musica “Maluco Beleza”, onde ele demonstra a maluquice como sendo muito mais um estado de espírito do que uma real insanidade mental.  Raul dizia: "Eu não sou louco, é o mundo que não entende minha lucidez".
A loucura é um preconceito ideológico. É nada mais do que a incompreensão do mundo em relação à realidade de cada um. A maioria definiu que, aqueles que não se encaixam dentro dos limites da aceitação imposta seria considerado maluco.


"Dizem que sou louco por pensar assim

Se eu sou muito louco por eu ser feliz

Mas louco é quem me diz

E não é feliz, não é feliz [...]"
                                     Balada do louco - Os Mutantes