terça-feira, 2 de outubro de 2012

Primeiros passos


Vou aproveitar que ninguém lê isso (inclusive eu!) pra desabafar. Eu tenho amigos maravilhosos, mas ficar enchendo o saco deles com mimimisse de menina carente e recém-deixada é tenso. Sem contar que talvez escrever me ajude em alguma coisa e nesse momento qualquer ajuda é bem-vinda.

Às vezes eu me pego fuçando nas idéias pra ver se eu vejo uma ponta de esperança. Tudo o que eu queria é que ele voltasse atrás. Eu sei, não vai acontecer. Esperança te dá animo de viver, mas eu não posso me apegar a falsas esperanças. Tô tentando encarar a realidade por pior e mais fria que ela seja.
A pior parte (você vão me ouvir falar dessa ‘pior parte’ muitas vezes, pq eu não sei qual realmente é. Na verdade, a real pior parte é não ter mais ele.) é não saber o que ele tá fazendo, com quem está, como está ou onde está. É uma coisa meio masoquista eu sei, mas tô tentando me controlar, tá difícil. Mil idéias e pensamentos me atacam ao olhar pro chat do facebook e não ver online. Já me falaram “entra off que você não vê quem tá online”, “coloca um turn off pra ele”. Eu sei disso. Sei que seria o “mais correto” a se fazer, mas confesso que me falta vontade. O que fazer quando você ainda quer saber? Complicado.
Saber que você tá sofrendo também não é fácil não. Se bem que, saber que você está feliz com isso seria bem pior, né? (me sinto um pouco egoísta de pensar isso =/ ).
Eu não sei como vai ser meu primeiro final de semana sem você. E a primeira sexta? Que eu morria a semana inteira pra ela chegar depressa pra poder te ver, poder te abraçar e dormir nos teus braços.  Meu Deus me dê forças pra superar tudo isso o mais rápido o possível e da melhor forma.
Ainda sinto um vazio enorme e um aperto gigantesco no peito, mas hoje tô melhor que ontem. Ontem eu não parava de chorar até que no final da tarde cessou. E desde então não chorei (até pq meus olhos estão inchados e assados!!!). Se chorar resolvesse alguma coisinha pode ter certeza, meu bem, que eu alagaria o mundo.
Tenho medo dessa minha tal ‘firmeza’ estar com base em alguma coisa que não é tão legal. Com base em uma esperança, com base em não desapegar, com uma base bem sólida como gelatina. E eu não sei como saber qual a base, se há uma base e como eu vou reagir, como vai ser.
“É triste ver o Sol e não vê-lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa.
É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado. É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar.”
Tati Bernardi
É meus caros, tá fácil pra ninguém não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário